quinta-feira, 15 de abril de 2010

Novas Experiências no Cerrado


Observamos que algum tempo após o confinamento, prática necessária à recuperação de traumas psicológicos, é preciso voltar à ativa, mais precisamente à forma natural de viver e encarar todas as coisas, e arriscar-se novamente torna-se inevitável para aqueles que não se contentam com a apatia da rotina programada.
O infortúnio das novas "aventuras" é que as próprias andam de mãos dadas à novas ilusões, algumas proveitosas e outras perigosas.
Baseado em ilusões sem qualquer classificação lancei-me no cerrado, mais precisamente na capital do nosso país, a cidade de Brasília. Aqui encontro um clima parecido com o do RJ, um povo hospitaleiro, e com um sotaque que lembra o nordestino só que um puco mais ameno, e com umas puxadas de "s" paulistas, algo original, posso chamar assim.
As pessoas são um pouco mais reservadas, tatuagens são escassas, e meus braços tatuados de fora chamam a atenção da população candanga principalmente nos shoppings centers, onde percebo alguns olhares de curiosidade entre outros de reprovação. Só depois fiquei sabendo que as tatuagens aqui são consideradas prática de pessoas não muito corretas socialmente...tendo em vista isso, eu as escondo em momentos que exigem um pouco mais de formalidade.
Tirando isso tudo, é um ligar lindo, desprovido de praias, mas que possui um lago(o consolo da população candanga)onde famílias se banham nos finais de semana e jovens pescam, fazem luais e reuniões. Ah, o cachorro-quente candango consegue ser mais sem graça que o paulista. Um pão pequeno, uma salsicha pequena, e alguns complementos. Cachorro-quente de linguiça aqui? Coisa de outro mundo, acho que só os cariocas têm esse privilégio, rs.