


E como a minha vida sempre está em constante movimento e transformações...vale a pena lembrar que aos meus 16 anos de idade tive uma namorada que jogava Tarot de Marselha e sacava um pouco de numerologia, e certa vez ela foi calcular de acordo com meu nome, segdn oa meteriologia, e não sei como ela chegava na carta de número 13 - A Morte, cuja simbologia representa mudanças cosntantes e radicais. Esta seria, ou é a carta que rege a minha vida. Não sei até onde se fundamenta isto, mas posso dizer que não haveria carta melhor pra representar.
Recentemente após voltar de Brasília, e poucos meses trabalhando no RJ, venho a perder a minha casa que há anos já se arrastava num processo de inventário, indo a leilão judicial, onde não tive direito a participar, culminando numa nova vida de casa própria, para morar de aluguel...uma nova realidade. Logo pesei tudo e olhei pra frente tentando enxergar de onde iria tirar ânimo e energia para recomeçar tudo novamente. Quando visualizei este recomeço no Rio de Janeiro, desanimei completamente. Não iria conseguir, sempre vivi de determinada fomra aqui, sempre naquela casa, não conseguiria continuar aqui...não mesmo.
Quando imaginei uma vida nova, em um lugar novo, meu coração encheu-se de alegria e esperança...e pensei logicamente, perdi meu porto seguro, agora precso voltar o foco de minha vida pra ganhar dinheiro, e onde tem mias oportunidades para isso é em São Paulo. Decidi de imediato. Vários amigos vêm a mim dizer que não deveria fazer isso e tal....eu entendo...só que eles se esquecem...eles visualizam minhas ações e decisões com a visão que possuem baseadas em suas próprias experiências...não estão na minha pele...seria muita pretensão a minha querer que tivessem um raciocínio de sobrevivência assim como o meu.
Bem, estou à poucos dias de ir de vez pra São Paulo, estou num quarto dentro de uma favela no Rio de Janeiro. Uso banheiro coletivo, acordo na madrugada com mulheres bêbadas chutando portas de seus supostos namorados, entre outras bagunças dentro do pequeno predio de 3 andares. Quando a bagunça acaba às vezes temos um show de calibres diferentes, opnde traficantes e polícia disputam quem possui a maior quantidade de balaz pra atirar e a maior quantidade de calibres diferentes. Sem falar nos companheiros de banho, pequenas baratas e camundongos que passam por mim para dar boa noite quando no banheiro antes de dormir. Um pequeno inferno sim, não reclamo, não tenha pena de mim mesmo, não me entristeço por saber que sou capaz de suportá-lo por mais quatro dias, e que essa experiência me fortalecerá ainda mais.
E jogo minha costumeira frase que algusn amigos copiam:
"Pra saber saborear os prazeres do céu, é necessário ser um profundo conhecedor do inferno".
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