quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Realidade e Convicção


Seria sensato dizer que se acredita em tudo, ou não? Seria prudente considerar sempre as idéias alheias ou contestá-las tendo-se ou não a certeza de que o que sai de dentro de nós é a verdade?
Sim, realmente é a verdade, talvez não a verdade que os outros queiram ouvir, mas criamos a nossa verdade, impublicável ou não, temos nossa forma esquizofrênica e única de ver o mundo, de compreendermos os fatos que presenciamos, de julgar a personalidade das pessoas com que convivemos. Há um momento de interseção, um momento ou vários ao longo da vida, onde redefnimos as coisas nas quais acreditamos, onde decidimos viver acreditando que realmente existe o bem e o mal, ou que são apenas circunstâncias.


Qual a cruz que foi chutada para que eu nascesse um pensador? Qual a necessidade secreta que nós “pensadores” possuímos que nos faz desacreditar das vidas de contos de fadas, levando-nos a buscar a realidade, a verdade, pelos mais obscuros caminhos. Recuso-me a me anestesiar com ilusões de uma vida perfeita, de total harmonia e demais valores absurdos que só existem em vidas e famílias que abrem mão de suas personalidades, dispostas a criar um mundinho de acordo com o conto de fadas que cresceram assistindo na televisão, livros de histórias, os valores malditos forjados para almas fracas que não suportariam cosntatar a realidade, necessitando assim de valores pré-moldados e vivendo como escravos dessa rotina, desse costume, dessa mídia.


Classificados como infelizes crônicos, esse é o pré-julgamento que fazem de nós pensadores, salvando-os de indagações existenciais e garantindo-lhes um sono tranquilo. Qual o fundamento dos princípios que exponho? Digo à todos, aprendam a observar o comportamento humano. Por trás de cada ação há alguma intenção, pois mais pura e benevolente que seja essa ação. Decidi percorrer este caminho sem medo das consequências e sem me importar com críticas alheias, me vendo hoje liberto dos valores universais.


Vivo em discordância com as tendências sociais? Sim, não devemos nos orgulhar disso , tampouco alardear para os demais. Guardemos pra nós mesmos e pros poucos que se interessarem por nossos pensamentos. A nossa recompensa é a liberdade de pensamento, valores e convicções, algo que nos fará sempre buscar a verdade, a realidade em qualquer lugar, em qualquer ação, em qualquer fato.


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