
Até onde posso sonhar?
Até onde devo permitir que a minha mente me leve?
Sonhar nos faz olha pra frente, olhar pra fora, visualizar um contexto do qual ainda não fazemos parte, ajudando nossa rotina a guiar-se constantemente em direção aos objetivos traçados.
O perigo que habita o mundo dos sonhos (esta frase parece ter sido tirada do HQ do Sandman) é que quando começamos a nos mover em direção à eles, muitas vezes paramos no meio do caminho. Sim, nós paramos e nos vemos num terreno desconhecido, num ambiente de transição diferente da origem e do destino, algo com o qual nao contávamos e não tínhamos previsto.
Uma vez que paramos a caminhada em direção ao objetivo, tentamos automaticamente perceber em qual kilometragem paramos, o que pode ser muito difícil de se perceber quando se está abalado emocionalmente. Perdidos, sem força para seguir em frente e num completo estado de desorientação, é exatamente assim que nos sentimos.
O número de vezes que uma pessoa entrará num estados destes irá ditar seu grau de adpatação à condições extremas, ou não, de acordo com sua sagacidade e constante reflexão após ter passado por tal situação. Alguns aprendem com cada queda, ficando mais flexíveis, adaptáveis e desprendidos, fortalecimentos estes que causam sérios efeitos colaterias na personalidade e sensibilidade. Outros não aprendem e desejam continuar sonhando aleatoriamente e guiando suas vidas por ideais e conclusões que não possuem quase nenhuma lógica.
Isto que escrevo é apenas um alerta para os que vivem no mundo da fantasia, e também para os que a repudiam cconstantemente. Todos precisamos de ambas as doses na proporção correta. Cada um é médico de si próprio neste aspecto. Apranda consigo mesmo, teste a si mesmo e se autoconheça. Este é o caminho para o mais eficaz auto-controle que um ser humano pode ter.
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