sábado, 15 de outubro de 2011

Nova Fase

E após uma boa fase de desorientação total, vide as últimas vezes que aqui escrevi... hahaha...volto a dar atenção à este lado da vida, o lado em que tento entender um pouco desta loucura chamada vida...bem, isso aqui é a minha latrina virtual onde descarrego tudo o que penso e concluo, ou que me revolta. Como sei que ninguém lê, rs, acredito que seja um registro de um pouco da minha personalidade, um pouco de mim, caso eu venha a não existir de uma hora pra outra.

Outro dia conversando com uma amiga do Rio, ela me indagou por que não escrevo algo, um livro sobre poesias talvez....poesias sombrias e macabras? Rs, pois bem,acho importante continuar escrevendo aqui, seja isto um diário ou um caderno de notas...

Geralmente gosto de ouvir música enquanto escrevo, acredito que me traz inspiração...no momento estou escutando G-WAR, uma banda de Trash sei lá o que, dos anos 90, onde os integrantes se vestiam de monstros pra tocar...nenhuma ligação com Slipknot, ainda bem...não sei por que não consigo digerir Slipknot.

Bem, ultimamente tenho sentido a necessidade urgentíssima de fazer minha mente se desenvolver de forma rapida, mais precisamente estou buscando formas de aprendizagem acelerada, pois sinto a necessidade de asssimilar muita informação e me falta tempo, e da mesma forma vou entrando em desespero por saber que o sopro da vida se esvai à cada segundo e não consigo aprender tudo que gostaria e preciso. Acredito estar voltando com o velho vício de informação, se existe um termo pra definir isso eu não me recordo no momento. Desta forma também acredito que irei finalmente começar a escrever algo útil à sociedade, seja de que natureza for.

Espero que minha velha inspiração filosofal volte à tona e que eu possa voltar a escrever teorias aqui no meu blog, e não mais utilizá-lo desta forma medíocre, como um diário.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

...

Ultimamente tenho analisado a minha vida de novas perspectivas e vou vendo menos graça em fazer as coisas da forma certa. Contesto todos os princípios religiosos e não vejo mais importância em temer a justiça divina. Por que essa obsessão pelo bom e pelo correto? Por que devo adotar os princípios coletivos sociais que me são impostos?

Estou mesmo revoltado e não é com o sistema, com as pessoas, com isso ou aquilo, estou revoltado com a própria existência e não vejo mais graça numa vida normal. Quando começo a me imaginar trabalhando anos e anos pra comprar algo, pra conseguir algo, me dá um desânimo completo, pois é o que todo mundo faz, é o que todo mundo se programa pra fazer , e que graça há em ser mais um igual a todos os outros? Acho que a própria existência está perdendo a graça pra mim, pois não vejo mais magia nas coisas como trabalhar, constituir uma família, e a falsa vida social. Quando me aprofundei nos estudos do comportamento do ser humano comecei a perceber a futilidade que molda nossas formas de ser e agir.

Cada vez me sinto mais liberto, porém à medida que me desprendo menos dos grilhões sociais que me cercam e dos princípos éticos e morais, também sinto que não restará muito tempo pra minha própria existência. Estou começando a me preparar para não sofrer quando o momento chegar, um samurai jamais teme o fim, pois sabe que é um novo início.

Cada vez tenho mais desprezo pelas coisas e acho isso tudo cada vez mais natural. Acordo e acho 90% das pessoas que vejo pelo caminho ridículas, fúteis, iguais, padronizadas...e buscando o que?
Tenho sempre com satisfação a imagem de uma cidade pegando fogo, tudo e todos queimando e eu sentado no meio do fogo rindo e vendo tudo queimar. Como se estivesse dentro do próprio inferno.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Desabafo às vezes é bom. Blog pessoal serve pra isso tb

Ando pensando no caminho que minha vida toma com o passar do tempo. Cada vez me distancio mais do que almejava ser na infância, na adolescência e no início da vida adulta. Cada vez mais vejo-me inseguro e o futuro ainda é algo completamente obscuro. Não sei onde estarei, o que estarei fazendo e tampouco com quem estarei me relacionando. Quase sempre vejo que as coisas estão cada vez mais diferentes daquilo que queria, e toda essa insegurança me faz gradativamente abrir mão de certos princípios, e uma loucura direcionada vai crescendo, e vou cobrando menos de mim mesmo e mais dos outros.

Me sinto mais cobrado do que deveria pela vida, pelos outros...me sinto esmagado ao longo do tempo, e me revolto ao ver que muitas pessoas fazem coisas bem piores do que as que fiz ao longo da vida, e continuam a receber inúmeras recompensas. Comecei a algum tempo a me perguntar para que ser sempre bom e agir sempre corretamente? Prejudicar os outros nunca esteve nos planos é lógico, porém fazer o que tem que ser feito nos momentos de desespero, não deve causar nenhum peso na consciência. Aprendi a obter êxito para comigo mesmo encarando a coisa dessa forma. Mas pra onde estou indo? Continuo sem saber e cada vez menos acredito que as coisas irão perdurar, começo a sonhar com algum acontecimento louco onde minha vida sofrerá uma reviravolta positiva, profecia, ou apenas autoconsolo de alguém que não consegue mais criar sonhos. Realmente não os possuo mais, e quando começam a aparecer trato de enraizar-me com os pés no chão...pois se algum deles trouxer uma forte ventania, irei tombar no chão, e não possuo onde me apoiar, por isso não posso descansar.

É a eterna sensação de manter-se caminhando sem parar, sem saber para onde está indo. Para todo lado que olho vejo nuvens que não me deixam enxergar o que está atrás delas. Imagino qual o caminho correto e suponho o que está por trás das nuvens em determinada direção e começo a seguí-la. Tenho ultrapassado as nuvens e notado que o que estava atrás delas nada tem a ver com o que eu havia suposto. Páro, tento enxergar uma direção que não possua nuvens, mas o céu continua todo coberto por elas.

Como poderei acertar o caminho sempre supondo e planejando, se nada consigo enxergar através delas? Andarilhos surgem por entre as névoas com suas idéias distintas, alguns inicialmente acolhedores, outros com aparência ameaçadora. Qualquer um deles pode ser um risco, qualquer um pode me usar, ou abusar da minha "cegueira horizontal". Decido que o mais seguro é confiar em minhas próprias decisões, mesmo sem saber ao certo a direção certa a seguir. Irei tentando ultrapassar a névoa até conseguir chegar à um local em que eu enxergue o horizonte, mantenho-me sempre em movimento...embora a névoa pareça nunca acabar. Não posso desistir.

Cada vez mais vou tendo admiração pelas pessoas independentes como eu, que cuidam de si mesmas sendo solitárias ou não. Eu as acho fortes, ao mesmo tempo que acho as pessoas dependentes fracas. É horrível acordar todo dia sem saber o que será do mês após o próximo. Uma preocpação constante com o "e se tudo der errado" onde irei me refugiar,com quem poderei contar....e a resposta é sempre NINGUÉM. Isso fortalece em diversos aspectos, mas também deixa sequelas na personalidade e no comportamento. As coisas parecem cada vez mais banais. Festas, datas comemorativas, confraternizações...foram tantas as vezes que passei por determinadas datas que elas foram perdendo a importância com o passar do tempo. Natal, ano novo, meu próprio aniversário...são um dia como outro qualquer. Minhas datas comemorativas se tornaram os dias em que pude gastar dinheiro sem preocupação, ou que consegui algo que muito queria. Estas datas perderam a magia. Não vejo mais graça na maioria das coisas. Atribuo a culpa disso à filosofia, ferramenta que aprendi a utilizar para organizar a mente, anestesiar a dor e acalmar o desespero.

A filosofia ensina a enxergar as coisas como realmente são, de forma nua e crua, e realmente desmistifica muito da magia e das ilusões acerca de todos os valores e costumes da sociedade. Uma vez que se aprende a olhar pro mar e ver apenas um monte de água, e nada mais....é difícil retornar e reagregar certas interpretações que fazem com que as coisas sejam mágicas. Não sou coitado, não sou santo e nem hesito antes de levar vantagem em algo, não mesmo, e não me escondo atrás da alegação "sou fruto do meio". Sou apenas eu. E não sei o que serei amanhã.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Relacionamentos & Namoros...e Rompimentos



Venho tentando encontrar um sentido pra vida e para as coisas que fazemos e porque fazemos. Nestes dias tenho pensado sobre o por quê de se ter um relacionamento duradouro e a necessidade dos mesmos em nossas vidas.

Tenho observado que todos somos pessoas distintas com valores próprios e opiniões diversas, e ao longo das minhas experiências posso observar que sem tenho o mesmo tipo de problema, sinto que as pessoas querem mudar algo em mim, na minha forma de ser, e reclamam tanto da mesma. Pra algumas sou frio, pra outras louco e pra algumas outras estúpido e grosso na minha forma de falar. Já fiz inúmeras análises sobre meu próprio comportamento e sempre chego à uma de duas conclusões: 1 - O problema é comigo, eu sou insuportável e incapaz de me adaptar ao jeito das pessoas, por isso reclamam tanto da minha forma de ser. 2 - O problema é com elas, porque nenhuma delas é a mulher perfeita pra mim, e eu por ter uma personalidade forte e estranhamente moldada pela vida que possuo, não sou a pessoa mais flexível do mundo (reconheço), porém sou um amante do diálogo e da lógica racional para a solução de problemas.....prefiro a 2ª opção embora esteja preparado pra passar a vida sozinho, caso a 1ª opção seja a que reflete a realidade. Na verdade o que faltam para mim atualmente são referenciais. Mas vou voltar a falar do assunto e não de mim.

Começo a desenvolver a idéia de que tudo acaba, de que nenhum sentimento é eterno, e as pessoas se casam pra manter a "chama" acesa iludem-se a si mesmas, seja por interesses próprios ou por achar que devido à sua posição social, devem adaptar-se aos infortúnios e infelicidades que naturalmente vão aparecendo, e fingem que nada está acontecendo. Se a coisa for mais ou menos deste tipo, volto à questão....por que acreditar que existe amor verdadeiro e eterno se imprescindívelmente iremos nos cansar daquela pessoa.

Existem casais juntos há mais de 20 anos, se tratam da mesma forma, gostam de argumentar sobre o sucesso da relação e durabilidade falando sobre respeito mútuo, companheirismo entre outros valores que gostam de pregar. Será que é tudo verdade, ou um discurso pré-moldado pra todos que perguntam algo sobre o assunto? E se ambos já tiveram problemas com agressões, ou se já houve infidelidade entre ambos, um dos dois memso infeliz decidiu continuar o relacionamento e agir como se fossem o casal mais feliz do mundo? Por que essa necessidade em transparecer algo para os demais? Ego. A resposta é Ego. quero que minhas amigas saibam que me casei com um bom homem e que sou feliz (mesmo não sendo totalmente, ou sendo um pouco); quero que todos achem meu relacionamento e minha vida perfeitos....por que? Ego. Ego. Ego. Por que ele é tão importante para nós? (isso já é motivo pra outro tópico)

Também tenho observado que sofremos com o término de um relacionamento muito mais pelo costume que desenvolvemos com a presença da pessoa, do que pelo sentimento propriamente dito. Às vezes estamos cansados de tanta briga, não admiramos mais a pessoa, não queremos mais ter um futuro com elas e decidimos terminar. Passam-se 3 dias, chegamos ao final de semana e lembramos que há duas semanas atrás estávamos junto daquela pessoa naquele horário, e no momento atual nos vemos sozinhos. Dá aquele sentimento de desespero e aqueles calafrios na barriga, e nosso corpo interpreta como dor essas sensações. É como se estivéssemos acostumados à alguma droga, algo em que estávamos viciados e não dispomos naquele momento, e torna-se uma crise de abstinência, e nossa primeira ação é telefonar ou procurar a pessoa imediatamente, e muitas vezes alguns relacionamentos que não deveriam continuar são reatados...apenas pra terminar novamente mais na frente...tudo influência de emoções descontroladas. A pessoa sofre a abstinência e pensa: - Como estou sofrendo!!!! Como estou sofrendo e sentindo falta dessa pessoa!!! Deve ser porque a amo realmente e é sinal de que devo ficar com ela....e interpretamos errado algumas sensações...burlamos a lógica racional e persistimos no erro. Vejo isso como uma fraqueza que acomete a grande maioria das pessoas, algo que deve ser observado e controlado.

Fim...por enquanto

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Qual a Necessidade de Ser Normal?


Exatamente, todos nos dizem que o problema é conosco, dizem que estamos errados, que não fazemos nada certo, que temos algum problema etc etc etc
De tanto ouvir isso repetidas e repetidas vezes até a exaustão, tenho chegado à conclusão de que realmente possuo sérios problemas de natureza psicológica e emocional, com o passar do tempo posso percebê-los mais claramente e reparar que em alguns dos casos consigo amenizar alguns, eliminar enquanto que nada consigo fazer com grande parte deles.

Mas peraí.....estou dizendo que tenho problemas emocionais e psicológicos? Exato...mas quem no mundo está gabaritado à avaliar alguém no que quer que seja? Graduações e doutorados de psicologia, etc etc etc são apenas títulos criados pelo homem, uma cadeia de assuntos que são lecionados em determinado curso, baseado nos estudo de alguns homens como Freud e Jung que foram aceitos como donos da verdade após inpumeras avaliações, reavaliações, análises de especialistas, que tornam a mais pura verdade e incontestáveis os conhecimentos, diagnósticos e julgamentos de psicólogos que se baseiam no estudo que tiveram, que saíram da cabeça de homens...que apesar de terem sido reconhecidos....podem estar ERRADOS.

Mas quem sou eu pra contestar toda uma cadeia de conhecimentos eficazes, não nego que são....mas eficazes para quê? Para influenciar o paciente a seguir uma direção que irá confirmar a eficácia do próprio estudo em si? Quem avalia que aquele paciente que sofre de determinada pertubação, não esteja no seu estado normal? Aquilo pra ele pode ser o normal, e uma vez que um psicanalista tenta dissuadí-lo daquele comportamento, na verdade o está manipulando e conduzindo à um comportamento considerado "normal" pelos padrões da sociedade....que nada tem de normal.

Viajei, sei que sim, porém hoje aceito o que sou e o que faço, e não mais me deixo influenciar pelos outros quando dizem se estou certo ou errado. Um pouco perigoso mexer com a própria mente dessa forma, afinal de contas estamos aprendendo a manipular nossos próprios valores e princípios....fácil para alguns, difícil para outros...tenho tido sucesso nisso, pois hoje sou capaz de fazer coisas que anos atrás classificaria como incorretas, proibidas, de má índole ou o qu eseja.....e não tenho tido qualquer choque da minha consciência me cobrando uma prestação de contas do por quê de eu ter feito isso ou aquilo....cada vez é mais fácil fazer coisas que antes eu não conseguia fazer, e achar tudo a coisa mais normal do mundo. Me sinto livre para ousar, é uma viciante sensação de liberdade...e sinto que o que impulsionou toda essa nova forma de pensar foi o desespero causado pela insegurança. Foi o MEDO que me libertou....ele nos liberta sempre...sentimos medo porque temos uma expectativa de segurança em relação à determinada coisa....uma vez que suas expectativas vão sendo arrancadas , você vai se permitindo ousar mais, e o medo vai indo embora.

Quem pode me avaliar como louco? Não dou esse direito à ninguém, nem ao mais graduado psicanalista do mundo...pois todos os estudos em que ele se baseia para me avaliar, podem estar errados.