quinta-feira, 23 de abril de 2009
Delírios Aleatórios
O cansaço bate a alma, força se esvai, deixando apenas sangue e água circulando.
Dentro do infortúnio enxergo como ser nulo é sentir-se comum. E o desepero maldito de uma certa incerteza apenas tranforma em pesadelo o mais belo dos sonhos.
Sejamos fúteis, sejamos asnos, sejamos cornos. Cai sobre a cabeça o peso do mundo e das idéias impublicáveis que certo dia geraram sonhos que influenciaram comportamentos e criaram ações, apostas feitas sem nenhum embasamento lógico ou estratégico.
Tentemos entender o que não pode ser entendido, tentando sonhar com o que nem se consegue pensar ou visualizar...por que essa necessidade incessante de querer fazer o impossível, ou provar que algo pode ser feito, por mais idiota que seja?
Evocando energias sem saber se as mesmas existem, atirando para todos os lados, captando todo e qualquer tipo de energia, agindo sem dierecionamento específico, mudando a trajetória a cada brisa que empurra pra um lado diferente, assim tem-se projetado um "projeto" de vida, ou algo que antes imaginava-se o que poderia ser, mas agora só de pensar bate um desespero, melhor trancar-se dentro de sua própria masmorra e aguardar o resgate que nunca virá.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Parando no meio do caminho

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Ele - Parte 1

sábado, 31 de janeiro de 2009
Pesadelo

Longe de tentar estabelecer uma visão espírita da vida e do cotidiano. Por que se preocupar com o próximo dia, se sabemos que nunca haverá um dia perfeito. Pra que serve toda aquela esperança que cativamos ao longo do tempo? Pra nos anestesiar perante o problema atual apenas? Pois após um dia perfeito virá um dia imperfeito, após uma semana perfeita virá um imperfeita, e o homem forte deve tomar a decisão certa de encarar a realidade, não utilizando subterfúgios para fugir da realidade, ou ficar remoendo crenças inúteis.
Olhos abertos, é o que é necessário cultivar. Olhos bem abertos pra sentir o mundo, pra reconhecer todo e qualquer sentimento, saber como é ser vivo, como foi ser vivo, saber que realmente viveu, não importando a quantidade de sensações boas ou ruins, desde que tenham tido intensidade, desde que tenham sido verdadeiras, desde que tenham sido VIVAS.
Vejo sofrimento por todo lado e não me preocupo por saber que estou no lugar certo. Se por acaso ver felicidade por todos os lados, entrarei em completo desespero, pois se não estiver morto, certamente estarei louco.
Decido aguardar sentado o funcionamento das energias secretas que regem a vida. Não lutarei contra elas ou a seu favor, deixarei que me guiem e observarei atentamente suas tendências e direções, acreditando assim conseguir entende-las, mesmo que parcialmente apenas.
O pesadelo parecendo realmente não ter fim, não há outra saída senão acetá-lo. Dias melhores virão? Talvez, mas logo após eles se prepare pros piores novamente.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
1.0 Libertando pensamentos escravizados

É chegado então o momento do basta. Basta de tudo que remete ao desconforto psíquico. Basta ao autopoliciamento e à obediência que devemos prestar aos princípios morais da nossa “consciência”, palavra criada pra enfraquecer o homem e lembrá-lo que deve sempre haver limites no seu pensar, uma escravidão ao raciocínio e à liberdade de pensamento. Esta palavra muitas vezes deveria ser motivo de chacota.
Basta de viver preocupado com o que a “sociedade” (indivíduos que convivem conosco) irá pensar de mim. Não me incluo em seus mantras escravizadores e doentios, meu pensamento não compactua de visões pré estabelecidas.
Falo falo falo parecendo um rebelde sem causa e não consigo exemplificar? Engano seu! Você cresceu sendo ensinado a seguir regras e receitas para o sucesso e uma vida repleta de ética e felicidade. Além disso aprende que é bonito apanhar, sofrer, ter todo tipo de azar e continuar de forma humilde olhando pra frente e acreditando que irá melhorar, que o seu suor, seu esforço e determinação irão fazê-lo dar a volta por cima e que tudo ficará bem. Mentira, mentiras que são criadas (note que não ataco os dogmas religiosos dessa vez, falo de criação) para anestesiá-lo perante a desgraça geral. Anestesiá-lo perante todo tipo de trapaça e sacanagem que irão fazer com você ao longo da sua vida.
Agora me faça a pergutna mágica! Por que criam este tipo de comunicação que nos é ensinada através da criação, escola, livros e filmes? Imagine você milhares de indivíduos com os valores invertidos ( invertidos na mente dos “escravizados”), alguém como eu, que aparenta revolta, agressividade e fagulhas de anarquismo social……e olha que nenhum destes é o meu foco. Apenas busco a verdade mesmo que ela não exista, e no caso de não existir, ficamos livres pra criar nossas próprias verdades.
Minha luta, minha peregrinação é esta. E neste exato momento faço desta busca a principal atividadeda minha vida. Não consigo mais pensar normalmene, tampouco viver normalmente no meio dos outros. Ou sou mais uma aberração e estou muito errado e com pensmaentos doentios a respeito de tudo, ou sou um dos poucos que realmente buscaram a verdade em suas vidas.
Realidade e Convicção

Seria sensato dizer que se acredita em tudo, ou não? Seria prudente considerar sempre as idéias alheias ou contestá-las tendo-se ou não a certeza de que o que sai de dentro de nós é a verdade?
Sim, realmente é a verdade, talvez não a verdade que os outros queiram ouvir, mas criamos a nossa verdade, impublicável ou não, temos nossa forma esquizofrênica e única de ver o mundo, de compreendermos os fatos que presenciamos, de julgar a personalidade das pessoas com que convivemos. Há um momento de interseção, um momento ou vários ao longo da vida, onde redefnimos as coisas nas quais acreditamos, onde decidimos viver acreditando que realmente existe o bem e o mal, ou que são apenas circunstâncias.
Qual a cruz que foi chutada para que eu nascesse um pensador? Qual a necessidade secreta que nós “pensadores” possuímos que nos faz desacreditar das vidas de contos de fadas, levando-nos a buscar a realidade, a verdade, pelos mais obscuros caminhos. Recuso-me a me anestesiar com ilusões de uma vida perfeita, de total harmonia e demais valores absurdos que só existem em vidas e famílias que abrem mão de suas personalidades, dispostas a criar um mundinho de acordo com o conto de fadas que cresceram assistindo na televisão, livros de histórias, os valores malditos forjados para almas fracas que não suportariam cosntatar a realidade, necessitando assim de valores pré-moldados e vivendo como escravos dessa rotina, desse costume, dessa mídia.
Classificados como infelizes crônicos, esse é o pré-julgamento que fazem de nós pensadores, salvando-os de indagações existenciais e garantindo-lhes um sono tranquilo. Qual o fundamento dos princípios que exponho? Digo à todos, aprendam a observar o comportamento humano. Por trás de cada ação há alguma intenção, pois mais pura e benevolente que seja essa ação. Decidi percorrer este caminho sem medo das consequências e sem me importar com críticas alheias, me vendo hoje liberto dos valores universais.
Vivo em discordância com as tendências sociais? Sim, não devemos nos orgulhar disso , tampouco alardear para os demais. Guardemos pra nós mesmos e pros poucos que se interessarem por nossos pensamentos. A nossa recompensa é a liberdade de pensamento, valores e convicções, algo que nos fará sempre buscar a verdade, a realidade em qualquer lugar, em qualquer ação, em qualquer fato.
“Para saber saborear os prazeres do céu é necessário ser um profundo conhecedor do inferno”
Como apreciar o bom sem conhecer o mau? Como seria viver sem os infortúnios? Quando valorizamos a água? Apenas quando sentimos sede. A ausência de cada coisa em determinado momento aumenta o seu valor, vivemos assim constantemente.
Eu desejei ter parte do controle disso, eu quero possuir o poder, a sensação de aproveitar ao máximo as coisas mais simples da vida. Me privando até do básico conseguirei valorizar até algo como a minha própria respiração. Daí o sentido da palavra “inferno’, usada na frase anterior.
Como diferenciar algo bom de algo ruim? Apenas vivenciando ambos, esta é a resposta. E quem não vivencia momentos ruins? Quem não sofre? Sim eles existem e acreditam viver mais do que a maioria com seus bens materias, boa qualidade de vida e demais atributos que tornem suas vidas mais suaves. O que eles não possuem? Visão! Visão do que realmente possui valor, visão de que o mais simples é o mais completo, aconchegante e perfeito. Infelizmente essa visão só aparece devido ao sofrimento.
A tempestade passou? Impressão sua, as gotas às vezes param de cair, mas os raios continuam!!!

Por enquanto vamos aprender como lidar com os imprevistos de um pós “fundo do poço”, de um pós “maré de azar” e até memso com um pós “inferno astral”. Qual o segredo? Vamos pelo início, flexibilidade é uma das armas mais poderosas que possuímos. Defina “flexibilidade” Fábio. Ok. Flexibilidade (neste contexto) siginifica adaptar-se aos problemas que forem surgindo, adquirir determinada calma mesmo quando tudo dá errado. Desenvolver válvulas de escape próprias (um como de whisky, vodka, cerveja, um baseado, seja lá o que for…até um filme, momentos de sexo, uma pizza deliciosa, ou uma canção predileta…e muito mais).
A segunda arma que forma a flexibilidade se chama “reprogramação mental”. O que vem a ser isto? É a habilidade de aceitarmos a condição atual se desligando dos grilhões do passado, e estando a mercê de uma mudança a qualquer momento. não é fácil, eu concordo, mas pra aguentarmos com mais firmeza e não sermos pegos sempre de surpresa, é necessária vigilância constante.
Sinta-se vivo, Permita-se sentir
O que importa é sentir-se vivo……
Um Caminho Sem Volta
Fotos: Nietzsche, eu e Wittgenstein.
As questões que serão tratadas e levantadas terão como finalidade a evolução do pensamento livre de padrões, restrições e pricipalmente dogmas.
Ética, moral, bondade e maldade serão conceitos nulos aqui. O que realmente importará será o desenvolvimento do pensamento filosófico, acima de tudo.
Agradeço as críticas e contribuições que recebo dos meus amigos, que me ajudam constantemente a evoluir como pessoa, como escritor e como filósofo.
Lembrarei sempre de vocês debatendo teorias comigo e me aturando falar e indagar leis, princípios e coisas seja pela internet, ou bêbados sentados num bar.
O trabalho maior e mais significativo está apenas começando.