Sombra sem Luz
Blog filosófico de Fabio A Serqueira
sábado, 15 de outubro de 2011
Nova Fase
Outro dia conversando com uma amiga do Rio, ela me indagou por que não escrevo algo, um livro sobre poesias talvez....poesias sombrias e macabras? Rs, pois bem,acho importante continuar escrevendo aqui, seja isto um diário ou um caderno de notas...
Geralmente gosto de ouvir música enquanto escrevo, acredito que me traz inspiração...no momento estou escutando G-WAR, uma banda de Trash sei lá o que, dos anos 90, onde os integrantes se vestiam de monstros pra tocar...nenhuma ligação com Slipknot, ainda bem...não sei por que não consigo digerir Slipknot.
Bem, ultimamente tenho sentido a necessidade urgentíssima de fazer minha mente se desenvolver de forma rapida, mais precisamente estou buscando formas de aprendizagem acelerada, pois sinto a necessidade de asssimilar muita informação e me falta tempo, e da mesma forma vou entrando em desespero por saber que o sopro da vida se esvai à cada segundo e não consigo aprender tudo que gostaria e preciso. Acredito estar voltando com o velho vício de informação, se existe um termo pra definir isso eu não me recordo no momento. Desta forma também acredito que irei finalmente começar a escrever algo útil à sociedade, seja de que natureza for.
Espero que minha velha inspiração filosofal volte à tona e que eu possa voltar a escrever teorias aqui no meu blog, e não mais utilizá-lo desta forma medíocre, como um diário.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
...
Estou mesmo revoltado e não é com o sistema, com as pessoas, com isso ou aquilo, estou revoltado com a própria existência e não vejo mais graça numa vida normal. Quando começo a me imaginar trabalhando anos e anos pra comprar algo, pra conseguir algo, me dá um desânimo completo, pois é o que todo mundo faz, é o que todo mundo se programa pra fazer , e que graça há em ser mais um igual a todos os outros? Acho que a própria existência está perdendo a graça pra mim, pois não vejo mais magia nas coisas como trabalhar, constituir uma família, e a falsa vida social. Quando me aprofundei nos estudos do comportamento do ser humano comecei a perceber a futilidade que molda nossas formas de ser e agir.
Cada vez me sinto mais liberto, porém à medida que me desprendo menos dos grilhões sociais que me cercam e dos princípos éticos e morais, também sinto que não restará muito tempo pra minha própria existência. Estou começando a me preparar para não sofrer quando o momento chegar, um samurai jamais teme o fim, pois sabe que é um novo início.
Cada vez tenho mais desprezo pelas coisas e acho isso tudo cada vez mais natural. Acordo e acho 90% das pessoas que vejo pelo caminho ridículas, fúteis, iguais, padronizadas...e buscando o que?
Tenho sempre com satisfação a imagem de uma cidade pegando fogo, tudo e todos queimando e eu sentado no meio do fogo rindo e vendo tudo queimar. Como se estivesse dentro do próprio inferno.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Desabafo às vezes é bom. Blog pessoal serve pra isso tb
Me sinto mais cobrado do que deveria pela vida, pelos outros...me sinto esmagado ao longo do tempo, e me revolto ao ver que muitas pessoas fazem coisas bem piores do que as que fiz ao longo da vida, e continuam a receber inúmeras recompensas. Comecei a algum tempo a me perguntar para que ser sempre bom e agir sempre corretamente? Prejudicar os outros nunca esteve nos planos é lógico, porém fazer o que tem que ser feito nos momentos de desespero, não deve causar nenhum peso na consciência. Aprendi a obter êxito para comigo mesmo encarando a coisa dessa forma. Mas pra onde estou indo? Continuo sem saber e cada vez menos acredito que as coisas irão perdurar, começo a sonhar com algum acontecimento louco onde minha vida sofrerá uma reviravolta positiva, profecia, ou apenas autoconsolo de alguém que não consegue mais criar sonhos. Realmente não os possuo mais, e quando começam a aparecer trato de enraizar-me com os pés no chão...pois se algum deles trouxer uma forte ventania, irei tombar no chão, e não possuo onde me apoiar, por isso não posso descansar.
É a eterna sensação de manter-se caminhando sem parar, sem saber para onde está indo. Para todo lado que olho vejo nuvens que não me deixam enxergar o que está atrás delas. Imagino qual o caminho correto e suponho o que está por trás das nuvens em determinada direção e começo a seguí-la. Tenho ultrapassado as nuvens e notado que o que estava atrás delas nada tem a ver com o que eu havia suposto. Páro, tento enxergar uma direção que não possua nuvens, mas o céu continua todo coberto por elas.
Como poderei acertar o caminho sempre supondo e planejando, se nada consigo enxergar através delas? Andarilhos surgem por entre as névoas com suas idéias distintas, alguns inicialmente acolhedores, outros com aparência ameaçadora. Qualquer um deles pode ser um risco, qualquer um pode me usar, ou abusar da minha "cegueira horizontal". Decido que o mais seguro é confiar em minhas próprias decisões, mesmo sem saber ao certo a direção certa a seguir. Irei tentando ultrapassar a névoa até conseguir chegar à um local em que eu enxergue o horizonte, mantenho-me sempre em movimento...embora a névoa pareça nunca acabar. Não posso desistir.
Cada vez mais vou tendo admiração pelas pessoas independentes como eu, que cuidam de si mesmas sendo solitárias ou não. Eu as acho fortes, ao mesmo tempo que acho as pessoas dependentes fracas. É horrível acordar todo dia sem saber o que será do mês após o próximo. Uma preocpação constante com o "e se tudo der errado" onde irei me refugiar,com quem poderei contar....e a resposta é sempre NINGUÉM. Isso fortalece em diversos aspectos, mas também deixa sequelas na personalidade e no comportamento. As coisas parecem cada vez mais banais. Festas, datas comemorativas, confraternizações...foram tantas as vezes que passei por determinadas datas que elas foram perdendo a importância com o passar do tempo. Natal, ano novo, meu próprio aniversário...são um dia como outro qualquer. Minhas datas comemorativas se tornaram os dias em que pude gastar dinheiro sem preocupação, ou que consegui algo que muito queria. Estas datas perderam a magia. Não vejo mais graça na maioria das coisas. Atribuo a culpa disso à filosofia, ferramenta que aprendi a utilizar para organizar a mente, anestesiar a dor e acalmar o desespero.
A filosofia ensina a enxergar as coisas como realmente são, de forma nua e crua, e realmente desmistifica muito da magia e das ilusões acerca de todos os valores e costumes da sociedade. Uma vez que se aprende a olhar pro mar e ver apenas um monte de água, e nada mais....é difícil retornar e reagregar certas interpretações que fazem com que as coisas sejam mágicas. Não sou coitado, não sou santo e nem hesito antes de levar vantagem em algo, não mesmo, e não me escondo atrás da alegação "sou fruto do meio". Sou apenas eu. E não sei o que serei amanhã.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Relacionamentos & Namoros...e Rompimentos

Venho tentando encontrar um sentido pra vida e para as coisas que fazemos e porque fazemos. Nestes dias tenho pensado sobre o por quê de se ter um relacionamento duradouro e a necessidade dos mesmos em nossas vidas.
Tenho observado que todos somos pessoas distintas com valores próprios e opiniões diversas, e ao longo das minhas experiências posso observar que sem tenho o mesmo tipo de problema, sinto que as pessoas querem mudar algo em mim, na minha forma de ser, e reclamam tanto da mesma. Pra algumas sou frio, pra outras louco e pra algumas outras estúpido e grosso na minha forma de falar. Já fiz inúmeras análises sobre meu próprio comportamento e sempre chego à uma de duas conclusões: 1 - O problema é comigo, eu sou insuportável e incapaz de me adaptar ao jeito das pessoas, por isso reclamam tanto da minha forma de ser. 2 - O problema é com elas, porque nenhuma delas é a mulher perfeita pra mim, e eu por ter uma personalidade forte e estranhamente moldada pela vida que possuo, não sou a pessoa mais flexível do mundo (reconheço), porém sou um amante do diálogo e da lógica racional para a solução de problemas.....prefiro a 2ª opção embora esteja preparado pra passar a vida sozinho, caso a 1ª opção seja a que reflete a realidade. Na verdade o que faltam para mim atualmente são referenciais. Mas vou voltar a falar do assunto e não de mim.
Começo a desenvolver a idéia de que tudo acaba, de que nenhum sentimento é eterno, e as pessoas se casam pra manter a "chama" acesa iludem-se a si mesmas, seja por interesses próprios ou por achar que devido à sua posição social, devem adaptar-se aos infortúnios e infelicidades que naturalmente vão aparecendo, e fingem que nada está acontecendo. Se a coisa for mais ou menos deste tipo, volto à questão....por que acreditar que existe amor verdadeiro e eterno se imprescindívelmente iremos nos cansar daquela pessoa.
Existem casais juntos há mais de 20 anos, se tratam da mesma forma, gostam de argumentar sobre o sucesso da relação e durabilidade falando sobre respeito mútuo, companheirismo entre outros valores que gostam de pregar. Será que é tudo verdade, ou um discurso pré-moldado pra todos que perguntam algo sobre o assunto? E se ambos já tiveram problemas com agressões, ou se já houve infidelidade entre ambos, um dos dois memso infeliz decidiu continuar o relacionamento e agir como se fossem o casal mais feliz do mundo? Por que essa necessidade em transparecer algo para os demais? Ego. A resposta é Ego. quero que minhas amigas saibam que me casei com um bom homem e que sou feliz (mesmo não sendo totalmente, ou sendo um pouco); quero que todos achem meu relacionamento e minha vida perfeitos....por que? Ego. Ego. Ego. Por que ele é tão importante para nós? (isso já é motivo pra outro tópico)
Também tenho observado que sofremos com o término de um relacionamento muito mais pelo costume que desenvolvemos com a presença da pessoa, do que pelo sentimento propriamente dito. Às vezes estamos cansados de tanta briga, não admiramos mais a pessoa, não queremos mais ter um futuro com elas e decidimos terminar. Passam-se 3 dias, chegamos ao final de semana e lembramos que há duas semanas atrás estávamos junto daquela pessoa naquele horário, e no momento atual nos vemos sozinhos. Dá aquele sentimento de desespero e aqueles calafrios na barriga, e nosso corpo interpreta como dor essas sensações. É como se estivéssemos acostumados à alguma droga, algo em que estávamos viciados e não dispomos naquele momento, e torna-se uma crise de abstinência, e nossa primeira ação é telefonar ou procurar a pessoa imediatamente, e muitas vezes alguns relacionamentos que não deveriam continuar são reatados...apenas pra terminar novamente mais na frente...tudo influência de emoções descontroladas. A pessoa sofre a abstinência e pensa: - Como estou sofrendo!!!! Como estou sofrendo e sentindo falta dessa pessoa!!! Deve ser porque a amo realmente e é sinal de que devo ficar com ela....e interpretamos errado algumas sensações...burlamos a lógica racional e persistimos no erro. Vejo isso como uma fraqueza que acomete a grande maioria das pessoas, algo que deve ser observado e controlado.
Fim...por enquanto
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Qual a Necessidade de Ser Normal?

Exatamente, todos nos dizem que o problema é conosco, dizem que estamos errados, que não fazemos nada certo, que temos algum problema etc etc etc
De tanto ouvir isso repetidas e repetidas vezes até a exaustão, tenho chegado à conclusão de que realmente possuo sérios problemas de natureza psicológica e emocional, com o passar do tempo posso percebê-los mais claramente e reparar que em alguns dos casos consigo amenizar alguns, eliminar enquanto que nada consigo fazer com grande parte deles.
Mas peraí.....estou dizendo que tenho problemas emocionais e psicológicos? Exato...mas quem no mundo está gabaritado à avaliar alguém no que quer que seja? Graduações e doutorados de psicologia, etc etc etc são apenas títulos criados pelo homem, uma cadeia de assuntos que são lecionados em determinado curso, baseado nos estudo de alguns homens como Freud e Jung que foram aceitos como donos da verdade após inpumeras avaliações, reavaliações, análises de especialistas, que tornam a mais pura verdade e incontestáveis os conhecimentos, diagnósticos e julgamentos de psicólogos que se baseiam no estudo que tiveram, que saíram da cabeça de homens...que apesar de terem sido reconhecidos....podem estar ERRADOS.
Mas quem sou eu pra contestar toda uma cadeia de conhecimentos eficazes, não nego que são....mas eficazes para quê? Para influenciar o paciente a seguir uma direção que irá confirmar a eficácia do próprio estudo em si? Quem avalia que aquele paciente que sofre de determinada pertubação, não esteja no seu estado normal? Aquilo pra ele pode ser o normal, e uma vez que um psicanalista tenta dissuadí-lo daquele comportamento, na verdade o está manipulando e conduzindo à um comportamento considerado "normal" pelos padrões da sociedade....que nada tem de normal.
Viajei, sei que sim, porém hoje aceito o que sou e o que faço, e não mais me deixo influenciar pelos outros quando dizem se estou certo ou errado. Um pouco perigoso mexer com a própria mente dessa forma, afinal de contas estamos aprendendo a manipular nossos próprios valores e princípios....fácil para alguns, difícil para outros...tenho tido sucesso nisso, pois hoje sou capaz de fazer coisas que anos atrás classificaria como incorretas, proibidas, de má índole ou o qu eseja.....e não tenho tido qualquer choque da minha consciência me cobrando uma prestação de contas do por quê de eu ter feito isso ou aquilo....cada vez é mais fácil fazer coisas que antes eu não conseguia fazer, e achar tudo a coisa mais normal do mundo. Me sinto livre para ousar, é uma viciante sensação de liberdade...e sinto que o que impulsionou toda essa nova forma de pensar foi o desespero causado pela insegurança. Foi o MEDO que me libertou....ele nos liberta sempre...sentimos medo porque temos uma expectativa de segurança em relação à determinada coisa....uma vez que suas expectativas vão sendo arrancadas , você vai se permitindo ousar mais, e o medo vai indo embora.
Quem pode me avaliar como louco? Não dou esse direito à ninguém, nem ao mais graduado psicanalista do mundo...pois todos os estudos em que ele se baseia para me avaliar, podem estar errados.
domingo, 24 de outubro de 2010
Praticando Improvisação

Pare....acorde....mas continue deitado....não levante ainda....ouça sua respiração...sua desorientação momentânea...tente não pensar em nada....qual pensamento lhe vem à mente? Você consegue ouvir sons ocultos? Vê um filme passar de forma ligeira e desorndenada? Deixe ele passar...isso é vida...isso é a magia das leis invisíveis que nos cercam...de todo um processo energético que age dentro de suas padronizações que levam e trazem pessoas, pensamentos, etc para nosso dia-a-dia.
Há muito a ser descoberto a respeito de forças coletivas que agem em nossas vidas. Algumas vezes iremos nos sentir sozinhos o que despertará em nós certo desespero. Tudo que é novo e ameaça nossa segurança e comodismo nos causa medo. Como será que irei reagir quando me faltarem recursos, pessoas, e todo tipo de coisa que faz com que eu me sinta seguro? Os covardes muito antes de tentar imaginar ou criar uma solução, ou analisar as alternativas que possui para reverter tal situacao já correm para seus "portos seguros" e se ancoram neles na esperança de que a tempestade passe logo. Os corajosos antes de pensar em fugir ou ancorar-se imaginam uma solução ou algo que possa ser feito para reverter o quadro.
Estou falando de estimular dentro de si os mecanismos de improvisação. Todos o possuímos, e conforme vamos utilizando-o vamos exercitando os mecanismos neurológicos responsáveis por essa ação: IMPROVISAR
Improvisar não corresponde à sair fazendo qualquer tipo de coisa pra resolver de forma imprudente determinada questão. Improvisar com excelência é aumentar a velocidade do seu setor neurológico responsável pela criação. Você imagina e cria como se estivesse fazendo em qualquer outra determinada situação, porém de forma emergente, e impulsionando ações que irão provocar o resultado desejado.
Comece a treinar fazendo o seguinte, crie uma situação em sua mente, crie um problema imediato que precisa ser resolvido, e de difícil solução, pare uns minutos, relaxe e imagine todo seu processo decisório, o que iria fazer primeiro pra tentar resolver tal questão? Faça isso pelo menos 1 vez por dia, encare como um joguinho, como uma brincadeira, você estará treinando seu cérebro pra encontrar soluções nos momentos de desespero. Funciona....e você poderá notar a diferença e maior habilidade na próxima vez que estiver diante de um problema, e precisar IMPROVISAR.
Pense nisso...será útil um dia !
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
O Maior desafio começou



E como a minha vida sempre está em constante movimento e transformações...vale a pena lembrar que aos meus 16 anos de idade tive uma namorada que jogava Tarot de Marselha e sacava um pouco de numerologia, e certa vez ela foi calcular de acordo com meu nome, segdn oa meteriologia, e não sei como ela chegava na carta de número 13 - A Morte, cuja simbologia representa mudanças cosntantes e radicais. Esta seria, ou é a carta que rege a minha vida. Não sei até onde se fundamenta isto, mas posso dizer que não haveria carta melhor pra representar.
Recentemente após voltar de Brasília, e poucos meses trabalhando no RJ, venho a perder a minha casa que há anos já se arrastava num processo de inventário, indo a leilão judicial, onde não tive direito a participar, culminando numa nova vida de casa própria, para morar de aluguel...uma nova realidade. Logo pesei tudo e olhei pra frente tentando enxergar de onde iria tirar ânimo e energia para recomeçar tudo novamente. Quando visualizei este recomeço no Rio de Janeiro, desanimei completamente. Não iria conseguir, sempre vivi de determinada fomra aqui, sempre naquela casa, não conseguiria continuar aqui...não mesmo.
Quando imaginei uma vida nova, em um lugar novo, meu coração encheu-se de alegria e esperança...e pensei logicamente, perdi meu porto seguro, agora precso voltar o foco de minha vida pra ganhar dinheiro, e onde tem mias oportunidades para isso é em São Paulo. Decidi de imediato. Vários amigos vêm a mim dizer que não deveria fazer isso e tal....eu entendo...só que eles se esquecem...eles visualizam minhas ações e decisões com a visão que possuem baseadas em suas próprias experiências...não estão na minha pele...seria muita pretensão a minha querer que tivessem um raciocínio de sobrevivência assim como o meu.
Bem, estou à poucos dias de ir de vez pra São Paulo, estou num quarto dentro de uma favela no Rio de Janeiro. Uso banheiro coletivo, acordo na madrugada com mulheres bêbadas chutando portas de seus supostos namorados, entre outras bagunças dentro do pequeno predio de 3 andares. Quando a bagunça acaba às vezes temos um show de calibres diferentes, opnde traficantes e polícia disputam quem possui a maior quantidade de balaz pra atirar e a maior quantidade de calibres diferentes. Sem falar nos companheiros de banho, pequenas baratas e camundongos que passam por mim para dar boa noite quando no banheiro antes de dormir. Um pequeno inferno sim, não reclamo, não tenha pena de mim mesmo, não me entristeço por saber que sou capaz de suportá-lo por mais quatro dias, e que essa experiência me fortalecerá ainda mais.
E jogo minha costumeira frase que algusn amigos copiam:
"Pra saber saborear os prazeres do céu, é necessário ser um profundo conhecedor do inferno".
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
A Volta

Para alguns a vida gratuitamente dá respostas, recompensas, calor humano, condições favoráveis entre outros benefícios. Para outros a vida cobra um valor caro na maioria das vezes por apenas uma fração destas coisas. Carma? Sorte? Aproximação com Deus? Decisões certas e um perfeito discernimento nos momentos críticos...todos estes são fatores que influenciam a vida de determinada pessoa.
Estou voltando a escrever neste blog que há quase 2 anos criei. No início estava iniciando meus estudos e pesquisas na área de filosofia, e me aprofundando nos temas de psicologia os quais sempre gostei. Muito aconteceu nos últimos dois anos e hoje voltarei a postar, mas na forma de que meus pensamentos e todo tipo de besteira que concluo...que fiquem armazenados em algum local...para que pelo menos em algum lugar haja uma referência de quem eu fui, ou como pensava.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Novas Experiências no Cerrado
Observamos que algum tempo após o confinamento, prática necessária à recuperação de traumas psicológicos, é preciso voltar à ativa, mais precisamente à forma natural de viver e encarar todas as coisas, e arriscar-se novamente torna-se inevitável para aqueles que não se contentam com a apatia da rotina programada.
O infortúnio das novas "aventuras" é que as próprias andam de mãos dadas à novas ilusões, algumas proveitosas e outras perigosas.
Baseado em ilusões sem qualquer classificação lancei-me no cerrado, mais precisamente na capital do nosso país, a cidade de Brasília. Aqui encontro um clima parecido com o do RJ, um povo hospitaleiro, e com um sotaque que lembra o nordestino só que um puco mais ameno, e com umas puxadas de "s" paulistas, algo original, posso chamar assim.
As pessoas são um pouco mais reservadas, tatuagens são escassas, e meus braços tatuados de fora chamam a atenção da população candanga principalmente nos shoppings centers, onde percebo alguns olhares de curiosidade entre outros de reprovação. Só depois fiquei sabendo que as tatuagens aqui são consideradas prática de pessoas não muito corretas socialmente...tendo em vista isso, eu as escondo em momentos que exigem um pouco mais de formalidade.
Tirando isso tudo, é um ligar lindo, desprovido de praias, mas que possui um lago(o consolo da população candanga)onde famílias se banham nos finais de semana e jovens pescam, fazem luais e reuniões. Ah, o cachorro-quente candango consegue ser mais sem graça que o paulista. Um pão pequeno, uma salsicha pequena, e alguns complementos. Cachorro-quente de linguiça aqui? Coisa de outro mundo, acho que só os cariocas têm esse privilégio, rs.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Delírios Aleatórios
O cansaço bate a alma, força se esvai, deixando apenas sangue e água circulando.
Dentro do infortúnio enxergo como ser nulo é sentir-se comum. E o desepero maldito de uma certa incerteza apenas tranforma em pesadelo o mais belo dos sonhos.
Sejamos fúteis, sejamos asnos, sejamos cornos. Cai sobre a cabeça o peso do mundo e das idéias impublicáveis que certo dia geraram sonhos que influenciaram comportamentos e criaram ações, apostas feitas sem nenhum embasamento lógico ou estratégico.
Tentemos entender o que não pode ser entendido, tentando sonhar com o que nem se consegue pensar ou visualizar...por que essa necessidade incessante de querer fazer o impossível, ou provar que algo pode ser feito, por mais idiota que seja?
Evocando energias sem saber se as mesmas existem, atirando para todos os lados, captando todo e qualquer tipo de energia, agindo sem dierecionamento específico, mudando a trajetória a cada brisa que empurra pra um lado diferente, assim tem-se projetado um "projeto" de vida, ou algo que antes imaginava-se o que poderia ser, mas agora só de pensar bate um desespero, melhor trancar-se dentro de sua própria masmorra e aguardar o resgate que nunca virá.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Parando no meio do caminho

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Ele - Parte 1

sábado, 31 de janeiro de 2009
Pesadelo

Longe de tentar estabelecer uma visão espírita da vida e do cotidiano. Por que se preocupar com o próximo dia, se sabemos que nunca haverá um dia perfeito. Pra que serve toda aquela esperança que cativamos ao longo do tempo? Pra nos anestesiar perante o problema atual apenas? Pois após um dia perfeito virá um dia imperfeito, após uma semana perfeita virá um imperfeita, e o homem forte deve tomar a decisão certa de encarar a realidade, não utilizando subterfúgios para fugir da realidade, ou ficar remoendo crenças inúteis.
Olhos abertos, é o que é necessário cultivar. Olhos bem abertos pra sentir o mundo, pra reconhecer todo e qualquer sentimento, saber como é ser vivo, como foi ser vivo, saber que realmente viveu, não importando a quantidade de sensações boas ou ruins, desde que tenham tido intensidade, desde que tenham sido verdadeiras, desde que tenham sido VIVAS.
Vejo sofrimento por todo lado e não me preocupo por saber que estou no lugar certo. Se por acaso ver felicidade por todos os lados, entrarei em completo desespero, pois se não estiver morto, certamente estarei louco.
Decido aguardar sentado o funcionamento das energias secretas que regem a vida. Não lutarei contra elas ou a seu favor, deixarei que me guiem e observarei atentamente suas tendências e direções, acreditando assim conseguir entende-las, mesmo que parcialmente apenas.
O pesadelo parecendo realmente não ter fim, não há outra saída senão acetá-lo. Dias melhores virão? Talvez, mas logo após eles se prepare pros piores novamente.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
1.0 Libertando pensamentos escravizados

É chegado então o momento do basta. Basta de tudo que remete ao desconforto psíquico. Basta ao autopoliciamento e à obediência que devemos prestar aos princípios morais da nossa “consciência”, palavra criada pra enfraquecer o homem e lembrá-lo que deve sempre haver limites no seu pensar, uma escravidão ao raciocínio e à liberdade de pensamento. Esta palavra muitas vezes deveria ser motivo de chacota.
Basta de viver preocupado com o que a “sociedade” (indivíduos que convivem conosco) irá pensar de mim. Não me incluo em seus mantras escravizadores e doentios, meu pensamento não compactua de visões pré estabelecidas.
Falo falo falo parecendo um rebelde sem causa e não consigo exemplificar? Engano seu! Você cresceu sendo ensinado a seguir regras e receitas para o sucesso e uma vida repleta de ética e felicidade. Além disso aprende que é bonito apanhar, sofrer, ter todo tipo de azar e continuar de forma humilde olhando pra frente e acreditando que irá melhorar, que o seu suor, seu esforço e determinação irão fazê-lo dar a volta por cima e que tudo ficará bem. Mentira, mentiras que são criadas (note que não ataco os dogmas religiosos dessa vez, falo de criação) para anestesiá-lo perante a desgraça geral. Anestesiá-lo perante todo tipo de trapaça e sacanagem que irão fazer com você ao longo da sua vida.
Agora me faça a pergutna mágica! Por que criam este tipo de comunicação que nos é ensinada através da criação, escola, livros e filmes? Imagine você milhares de indivíduos com os valores invertidos ( invertidos na mente dos “escravizados”), alguém como eu, que aparenta revolta, agressividade e fagulhas de anarquismo social……e olha que nenhum destes é o meu foco. Apenas busco a verdade mesmo que ela não exista, e no caso de não existir, ficamos livres pra criar nossas próprias verdades.
Minha luta, minha peregrinação é esta. E neste exato momento faço desta busca a principal atividadeda minha vida. Não consigo mais pensar normalmene, tampouco viver normalmente no meio dos outros. Ou sou mais uma aberração e estou muito errado e com pensmaentos doentios a respeito de tudo, ou sou um dos poucos que realmente buscaram a verdade em suas vidas.
Realidade e Convicção

Seria sensato dizer que se acredita em tudo, ou não? Seria prudente considerar sempre as idéias alheias ou contestá-las tendo-se ou não a certeza de que o que sai de dentro de nós é a verdade?
Sim, realmente é a verdade, talvez não a verdade que os outros queiram ouvir, mas criamos a nossa verdade, impublicável ou não, temos nossa forma esquizofrênica e única de ver o mundo, de compreendermos os fatos que presenciamos, de julgar a personalidade das pessoas com que convivemos. Há um momento de interseção, um momento ou vários ao longo da vida, onde redefnimos as coisas nas quais acreditamos, onde decidimos viver acreditando que realmente existe o bem e o mal, ou que são apenas circunstâncias.
Qual a cruz que foi chutada para que eu nascesse um pensador? Qual a necessidade secreta que nós “pensadores” possuímos que nos faz desacreditar das vidas de contos de fadas, levando-nos a buscar a realidade, a verdade, pelos mais obscuros caminhos. Recuso-me a me anestesiar com ilusões de uma vida perfeita, de total harmonia e demais valores absurdos que só existem em vidas e famílias que abrem mão de suas personalidades, dispostas a criar um mundinho de acordo com o conto de fadas que cresceram assistindo na televisão, livros de histórias, os valores malditos forjados para almas fracas que não suportariam cosntatar a realidade, necessitando assim de valores pré-moldados e vivendo como escravos dessa rotina, desse costume, dessa mídia.
Classificados como infelizes crônicos, esse é o pré-julgamento que fazem de nós pensadores, salvando-os de indagações existenciais e garantindo-lhes um sono tranquilo. Qual o fundamento dos princípios que exponho? Digo à todos, aprendam a observar o comportamento humano. Por trás de cada ação há alguma intenção, pois mais pura e benevolente que seja essa ação. Decidi percorrer este caminho sem medo das consequências e sem me importar com críticas alheias, me vendo hoje liberto dos valores universais.
Vivo em discordância com as tendências sociais? Sim, não devemos nos orgulhar disso , tampouco alardear para os demais. Guardemos pra nós mesmos e pros poucos que se interessarem por nossos pensamentos. A nossa recompensa é a liberdade de pensamento, valores e convicções, algo que nos fará sempre buscar a verdade, a realidade em qualquer lugar, em qualquer ação, em qualquer fato.
“Para saber saborear os prazeres do céu é necessário ser um profundo conhecedor do inferno”
Como apreciar o bom sem conhecer o mau? Como seria viver sem os infortúnios? Quando valorizamos a água? Apenas quando sentimos sede. A ausência de cada coisa em determinado momento aumenta o seu valor, vivemos assim constantemente.
Eu desejei ter parte do controle disso, eu quero possuir o poder, a sensação de aproveitar ao máximo as coisas mais simples da vida. Me privando até do básico conseguirei valorizar até algo como a minha própria respiração. Daí o sentido da palavra “inferno’, usada na frase anterior.
Como diferenciar algo bom de algo ruim? Apenas vivenciando ambos, esta é a resposta. E quem não vivencia momentos ruins? Quem não sofre? Sim eles existem e acreditam viver mais do que a maioria com seus bens materias, boa qualidade de vida e demais atributos que tornem suas vidas mais suaves. O que eles não possuem? Visão! Visão do que realmente possui valor, visão de que o mais simples é o mais completo, aconchegante e perfeito. Infelizmente essa visão só aparece devido ao sofrimento.
A tempestade passou? Impressão sua, as gotas às vezes param de cair, mas os raios continuam!!!

Por enquanto vamos aprender como lidar com os imprevistos de um pós “fundo do poço”, de um pós “maré de azar” e até memso com um pós “inferno astral”. Qual o segredo? Vamos pelo início, flexibilidade é uma das armas mais poderosas que possuímos. Defina “flexibilidade” Fábio. Ok. Flexibilidade (neste contexto) siginifica adaptar-se aos problemas que forem surgindo, adquirir determinada calma mesmo quando tudo dá errado. Desenvolver válvulas de escape próprias (um como de whisky, vodka, cerveja, um baseado, seja lá o que for…até um filme, momentos de sexo, uma pizza deliciosa, ou uma canção predileta…e muito mais).
A segunda arma que forma a flexibilidade se chama “reprogramação mental”. O que vem a ser isto? É a habilidade de aceitarmos a condição atual se desligando dos grilhões do passado, e estando a mercê de uma mudança a qualquer momento. não é fácil, eu concordo, mas pra aguentarmos com mais firmeza e não sermos pegos sempre de surpresa, é necessária vigilância constante.
Sinta-se vivo, Permita-se sentir
O que importa é sentir-se vivo……
Um Caminho Sem Volta
Fotos: Nietzsche, eu e Wittgenstein.
As questões que serão tratadas e levantadas terão como finalidade a evolução do pensamento livre de padrões, restrições e pricipalmente dogmas.
Ética, moral, bondade e maldade serão conceitos nulos aqui. O que realmente importará será o desenvolvimento do pensamento filosófico, acima de tudo.
Agradeço as críticas e contribuições que recebo dos meus amigos, que me ajudam constantemente a evoluir como pessoa, como escritor e como filósofo.
Lembrarei sempre de vocês debatendo teorias comigo e me aturando falar e indagar leis, princípios e coisas seja pela internet, ou bêbados sentados num bar.
O trabalho maior e mais significativo está apenas começando.